Pedagogia: minha escolha feliz!

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos". (Exupéry).
Quando se educa com amor, tudo torna-se mais fácil, verdadeiro e feliz!

domingo, 25 de julho de 2010

Volta às Aulas

Receber os alunos com alegria e entusiasmo é primordial.
Afinal, quem não gosta de ser bem recebido, não é mesmo?
Abaixo estão alguns exemplos de atividades para receber os alunos das férias de julho.
Para receber meus alunos, eu farei uma faixa com os dizeres: "SEJAM BEM-VINDOS" e colarei na lousa, com figuras de livros, lápis e um balãozinho com o recadinho de boas-vindas.
Colocarei umas lembranças e um recadinho especial aos alunos. A lembrança será uma pipoca e um lápis. Somente um mimo.
Outras lembranças podem ser feitas, respeitando sempre a faixa etária dos alunos, o grau de interesse e a realidade da sala.
O que importa é receber os alunos com alegria  e satisfação!












segunda-feira, 19 de julho de 2010

As Crianças E Os Livros Ilustrados

O Que as Crianças Aprendem com os Livros Ilustrados?



Todas as Pesquisas mostram que a leitura para a criança é a coisa simples mais importante, que os pais podem fazer quando se pretende prepará-las para obter êxito em sua futura carreira acadêmica. A leitura em alto o bom tom, ajuda as crianças e entenderem o objetivo da palavra impressa e a construir seu vocabulário. A leitura também prepara a criança para reconhecer e entender as novas palavras, porque ela agora vai saber o que elas significam. Livros de pinturas e gravuras ajudam a criança a se familiarizar com esse processo.

É importante lembrar que estes livros, além de poucas páginas, devem ter ilustrações grandes, coloridas e pouco texto.

Dicas para Atividades:

0 a 3 anos

• Pegue algumas marionetes ou então faça suas próprias usando meias velhas, cola e restos de tecido. Deixe a criança representar uma cena simples ou conversação na história. Dê a ela autonomia total na representação do seu papel, mas ajude-a a usar linguagem e expressões corretas, fazendo perguntas simples tais como, "Por que você está apontando para cima?"

• Coloque o livro sobre uma mesa e improvise um jogo da memória. Peça para ela olhar uma ilustração e então para fechar seus olhos. Pergunte então de quantos objetos ou cores da ilustração ela é capaz de lembrar.

Acima de 3 anos e 4 anos

• Brinque com ela de "Quem sou eu?". Primeiro leia um livro. Depois, crie um enigma baseado nos objetos e personagens do livro. Por exemplo, imagine que exista no conto um personagem com características como estas que você passaria para ela; "Eu sou um menino. Eu gosto de ajudar as pessoas. Tenho o cabelo ruivo e uma camisa vermelha. Quem sou eu?" Depois de apresentar alguns enigmas, peça para seu filho criar alguns ele mesmo.

• À medida que você lê a história com seu filho, escolha um objeto ou pessoa que aparece com freqüência ao longo da trama, e peça que fique prestando a atenção a estes detalhes durante todo o tempo. Peça para ele depois imaginar como a história seria diferente se estes objetos ou pessoas não estivessam no conto.

5 e 6 anos

• Crie seu próprio livro de gravuras com as cenas de uma recente viagem de férias, festa de aniversário ou passeio na praia. Pergunte então a sua criança o que o livro significa. Juntos selecione fotografias para ilustrar melhor a história.

• Peça a sua criança para lhe dizer o que cada página do livro faz ela sentir quando a vê e porquê. Peça a ela para refletir e analisar como as cores, os personagens, o enrêdo, a sequência, ou outros elementos ajudam no rumo que a história toma.

Férias de julho... criançada ativa!

As férias de julho chegaram. Para as crianças momentos para se divertir, brincar e gastar toda a energia. Mas, para as mães que trabalham fora fica a pergunta: o que fazer com as crianças?


Não é uma tarefa muito fácil entreter as crianças durante todo o mês. O negócio é ter criatividade e buscar boas idéias.

Um das alternativas podem ser os cursos de férias. Na maioria das vezes, eles oferecem “aulas” de teatro, artesanato, música, desenho, atividades esportivas e até esportes mais “radicais”, como tirolesa, rapel e escalada.

Tudo é feito para não tornar o dia-a-dia igual ao período de aulas e a criança não acabar desestimulada. Segundo os especialistas, vale a pena ainda investir em atividades em família. Aí vão algumas sugestões:

Sessão cinema: pegue um filme apropriado para a faixa etária da criança e acomapanhe com um baldão de pipoca.
Cozinha divertida: criança na cozinha? Pode sim, mas só com a mãe super de olho. Escolha uma receita prática, que não faça muita bagunça e mãos à obra. Deixe os pequenos ajudarem, afinal, a brincadeira é para eles. Sugestões: biscoitinhos (podem ser usados cortadores em formato de bichos, coração) e sanduíches. Enfim, às vezes sobram horas e faltam idéias , mas com criatividade e muita paciência a gente consegue sobreviver às férias da garotada.
Sugestões de receitinhas no site:  http://marietta-de-tudo-1-pouco.blogspot.com/

Separar um dia inteiro para passar na casa dos tios para brincar junto com os primos;

Brincar de bolinha de sabão: Não há criança que não curta pegar um copo de plástico, um pouco de detergente e um canudinho e ficar soltando bolinhas.

Combinar com os amigos para passar um dia no clube. Normalmente os clubes promovem atrações para entreter as crianças nas férias. Verifique a agenda;

Promover uma noite do pijama com os colegas de escola também é uma boa opção. Uma noite pode ser na sua casa, a outra na casa de um amiguinho, etc. A criançada vai adorar e este rodízio propicia várias noites e parte do dia entretidos;

Jogos de tabuleiros: Banco Imobiliário, Jogo da Vida, Uno, Damas, Xadrez, Torrinha, Lince, Imagem e Ação, etc...

Brincadeiras tradicionais: além de serm divertidas, resgatam a cultura da nossa sociedade, não é mesmo? O nosso bisaavô brincava, nossa avó também já brincou...O bacana é selecionar brincadeiras diárias. Cada dia, pode-se brincar com algumas.

Massinha de modelar: poderá tirar um dia para que as crianças façam a própria massinha de modelar;

Preguicinha das férias: e porque também não deixar a criança curtir uma preguiçinha e ficar de “papo para o ar” o tempo que ele quiser afinal, férias também é para descansar.
 
Ideias não faltam. É só usar a criatividade e mãos à obra!!
 
Lembre-se: crianças de férias em casa merecem atenção redobrada para evitar acidentes domésticos. Conheça aqui os principais cuidados;

Nunca, jamais, em hipótese alguma deixe seu filho sozinho em casa.
 
Utilizei o site a seguir para realizar este post:
http://www.maecomfilhos.com.br/index.php/2010/06/22/ferias-escolares-e-as-criancas-sem-atividades

Decida PARAR de fumar!

50 Sugestões de como parar de fumar:



Sugestões são diferentes métodos aos quais os fumantes têm recorrido a fim de viverem sem o cigarro. Um ou diversos destes métodos , devidamente combinados, poderão ser úteis no seu caso. Experimente aqueles de que gostar e desenvolva o seu próprio programa para se descartar do hábito de fumar.




1- Antes de deixar de fumar, tente embrulhar sua carteira de cigarros em uma folha de papel, como para presente de Natal ou de aniversário. Toda vez que quiser um cigarro, desembrulhe a carteira e escreva no papel o que está fazendo, o que sente e quão importante é aquele determinado cigarro para você. Faça isso durante duas semanas seguidas a conseguirá diminuir o cigarro, bem assim desenvolver uma nova conscientização quanto ao seu fumar.

2- Se os cigarros lhe derem um apoio energético, tente goma de mascar, exercícios moderados, rápidas caminhadas ou um novo hobby" (passatempo) Evite comer alimentos com alto poder calórico.

3- Se os cigarros o auxiliam a relaxar, tente comer, beber novas bebidas (com exceção das alcoólicas, pois estas enfraquecem a vontade) ou exerça novas atividades sociais, mas tudo em limites razoáveis.


4- Se você tem ânsia por cigarros, então terá que deixar de vez, "na marra". Se quiser tentar o processo de saturação orgânica - fumar um excesso de cigarros durante um ou dois dias antes de deixar de fumar - não se esqueça de, antes, consultar o médico, especialmente se você é cardíaco ou portador de moléstias vasculares, pois a saturação, em tais circunstâncias é perigosa. Aliás, o cardíaco não deveria fumar jamais! A saturação estraga o gosto do cigarro. Outra ocasião própria para não fumar é quando você está doente com resfriado ou gripe, pois nessa ocasião perde o sabor do cigarro.


5- Num papel de mais ou menos 15cm x 8cm faça uma lista do que você gosta e do que não gosta no ato de fumar. Leia isso diariamente.


6- Faça uma pequena lista de presentes que você gostaria de dar a alguém de que você goste. Após cada item anote o preço de custo.- Agora faça a conversão do custo dos objetos em carteiras de cigarros que fuma. Se você poupar o dinheiro do que fuma cada dia em carteiras de cigarro terá condições de comprar aqueles presentes. Deposite o dinheiro correspondente no banco, em uma conta específica, e o retire na ocasião oportuna para o fim a que se destina: os presentes.


7- Nunca fume no momento em que tem um forte desejo de um cigarro até que passem 3 minutos do primeiro ímpeto. Durante aqueles 3 minutos troque suas idéias ou atividades. Se não tiver com quem falar no momento, telefone a um ex-fumante ou a alguém com quem possa conversar até que forte desejo diminua. Verá que a vontade é uma coisa que dá e passa.


8- Planeje uma data memorável para parar. Poderá escolher o momento de férias, Ano Novo, um feriado, o dia do aniversário de seu filho ou filha, de sua esposa ou seu próprio aniversário. Porém, não planeje muito distante a fim de não perder o ímpeto.


9- Se você fuma sob tensão durante o trabalho, escolha uma data em que não estiver trabalhando. (Fim-de-semana, feriadão, férias.)


10- Decida se vai deixar de fumar de vez ou gradualmente. Se preferir este último método, trate de fazer um sistema de controle de tal modo que possa conseguir objetivos intermediários até chegar o dia-D. (Dia da decisão, dia de deixar o cigarro.)


11- Não guarde cigarros - Nunca compre em pacotes. Espere até que um maço tenha terminado para comprar outro.


12- Nunca carregue cigarros consigo em casa e nem no trabalho. Guarde-os tão longe de você quanto for possível. Deixe-os com alguém ou feche-os a chave.


13 - Antes de deixar de fumar, imponha-se um determinado lugar para fumar e que não lhe seja muito interessante. Se por exemplo você gostar de fumar com outros, passe a fumar sozinho. Se gostar de fumar só, passe a fumar com outros, de preferência - se eles forem não-fumantes. Nunca fumar quando estiver vendo televisão.


14- Nunca carregue fósforos ou isqueiros.


15- Atire fora seus cinzeiros ou encha-os com objetos de tal modo que não possam ser usados para cinzas. Plante flores neles (se forem dos grandes, de pedestal) ou encha-os com confeitos, avelãs, nozes. Isso lhe será mais saudável e dará trabalho para a distração das mãos e da boca.


16- Semanalmente troque a marca do seu cigarro e procure fumar marcas que contenham, cada vez mais, menor quantia de alcatrão e de nicotina.


17- Nunca diga, principalmente nos primeiros tempos, DEIXEI DE FUMAR, porque a sua decisão estará quebrada se fumar um cigarro. É melhor dizer: NÃO QUERO FUMAR. Desta maneira manterá sua resolução apesar de, acidentalmente, ter fumado um cigarro.


18- Tente ajudar algum outro a deixar de fumar, especialmente sua esposa ou esposo, se for o caso.


19- Pergunte-se isto, freqüentemente: " Realmente necessito deste cigarro, ou é apenas um ato reflexo?"


20- Decida arbitrariamente que irá fumar somente em determinadas horas: só nas horas ímpares, por exemplo.


21- Cada dia tente adiar o ato de acender o primeiro cigarro.


22- Tente ir para cama cada dia mais cedo e levantar-se meia hora antes da hora usual, a fim de evitar tensão na pressa durante o café e a ida para o trabalho.


23- Mantenha suas mãos ocupadas. Tente tocar um instrumento musical, fazer tricô ou qualquer outra atividade manual como: quebra-cabeça, palavras cruzadas, etc.


24- Tome uma ducha ou chuveiro. Quando estiver no banho não dá para estar com o cigarro na boca!


25- Escove freqüentemente os dentes para livrá-los do gosto e das manchas do tabaco.


26- Se você tiver um repentino desejo de fumar, faça 3 exercícios respiratórios profundos, segurando no último exercício enquanto acende um fósforo. Exale lentamente, apagando o fósforo, imaginando ser aquele fósforo um cigarro que deverá ser esmagado no cinzeiro. Imediatamente ocupe-se com algum trabalho ou atividade.


27- Se "precisar" fumar, fume somente até a metade do cigarro, no máximo.


28- Após deixar de fumar, passe a usar mais seus pulmões. Aumente sua atividade e entregue-se a um exercício moderado, como pequenas caminhadas antes e depois das refeições.


29- Aposte com alguém que você pode deixar de fumar. Ponha o dinheiro do cigarro dentro de uma jarra, cada manhã, e retire-o a titulo de multa caso você tenha fumado. Guarde o dinheiro todo se até o fim da semana não tiver fumado. Tente estender tal período por um mês.

30- Se você engordar por não estar fumando, espere até que passe a ânsia pelo cigarro e só depois preocupe-se com uma dieta. Depois será muito mais fácil controlar a dieta.


31- Se você ficar deprimido ou tiver sintomas físicos que possam estar relacionados com o fumar, alivie sua mente e discuta isto com seu médico. É muito mais fácil deixar de fumar quando você estiver a par do seu estado de saúde.


32- Visite seu dentista após deixar de fumar e peça-lhe para limpar seus dentes das manchas do cigarro.


33- Se o custo do cigarro for a sua motivação para deixar de fumar, tente assumir um compromisso pela compra de um objeto correspondente ao que gastaria em cigarro por um ano, e ofereça a um amigo para guardar. Se você fumar no período, ele deverá ficar com o dinheiro. Se você não fumar, ele lhe devolverá o dinheiro ou o objeto correspondente. Ou abra uma conta de poupança bloqueada em banco. Neste caso, se você não fumar nos 365 dias, retire o dinheiro acumulado o adquira o objeto pretendido. Caso contrário, ofereça o montante economizado a uma instituição beneficente de sua escolha.

34- Após ter deixado de fumar, nunca enfrente sozinho a confusão do "ardente desejo de um cigarro". Procure alguém com quem possa conversar nesse momento crítico. Pratique a sugestão nº 26.


35- Quando se sentir irritado ou tenso, feche os olhos e faça uma contagem regressiva de dez até zero, ao mesmo tempo que se imagina descendo um lance de degraus de escada ou olhando ao horizonte e vendo o sol se pondo no ocidente.

36- Saia de seus velhos hábitos. Procure novas atividades ou execute velhas atividades de maneiras novas. Não fique resolvendo os problemas pelas velhas maneiras. Faça as coisas diferentemente.


37- Se você for uma "chaminé de cozinha" pela manhã, faça serviços voluntários em colégios ou em organizações idealistas para manter-se fora de casa.


38- Consiga material de leituras leves, quebra-cabeças, livros para férias a que possam ser lidos durante o seu café da manhã.


39- Freqüente lugares em que não se permita fumar, como livrarias, ônibus, teatros, lojas, supermercados ou vá mais cedo para a cama nas primeiras semanas, assim você estará livre dos cigarros.


40- Dê-se particularmente tempo para pensar e sentir-se bem, caminhando meia hora cada dia.


41- Evite tomar cafezinho, comer doces e ficar com as mãos desocupadas;


42- Ao manusear o maço para sacar um cigarro, veja antes a imagem estampada no verso;


43- Tente identificar as situações que levam você a fumar, e a partir daí mude sua rotina;


44- Avise os amigos que você tem intenção de parar de fumar, assim eles poderão ajudá-lo;

45- Evite ficar próximo de pessoas que fumam;


46- Converse com aqueles que pararam de fumar e pergunte como foram superadas as dificuldades;


47- Todas as vezes que você sentir vontade de fumar lembre-se das razões que o levaram a parar;


48- Se a necessidade for forte, recorra a alimentos como frutas, cenoura, balas sem açúcar, ou líquidos, até o ritual do cigarro apagado é permitido;


49- Se alguém tentar convencê-lo a fumar, diga: "Não, obrigado. Deixei de fumar", ou "Não, obrigado. Não Fumo";


50- Existem pessoas que param de repente e aquelas que param aos poucos, qualquer caminho é válido, encontre o seu.




SUGESTÃO EXTRA: faça um programa de 24 horas sem fumar. Diga de si para si: "Hoje não fumo, custe o que custar." - No dia seguinte repita o propósito e assim sucessivamente. Vá vencendo o cigarro dia a dia.




E LEMBRE-SE: o tabagismo (hábito de fumar) já é considerado como DOENÇA e, na Inglaterra, é tida como "causa mortis" ou seja, se uma pessoa falece de câncer, por exemplo, e era fumante contumaz, a "causa mortis" declarada na certidão ou atestado de óbito é o FUMO ou TABAGISMO.



Fonte: http://freepages.misc.rootsweb.ancestry.com/~otranto/saude/sugestoes_parar_de_fumar.htm

O Trem da Vida

Linda mensagem...

TREM DA VIDA



Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.


Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível, mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.


Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.


Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.


Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.


Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.


O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.


Eu fico pensando se, quando descer desse trem, sentirei saudades... acredito que sim.


Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido.


Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.


Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

Inquietações

Texto ótimo para a reflexão dos educadores...

INQUIETAÇÕES


(Mirian Celeste Martins)

Zona real ou zona proximal?
Desenho e escrita;
pode ou não pode?
Olho e não vejo. Afinal, o rei está nu?
Ou finjo que vejo a roupa?
Fico quieta maquinando com meus botões?
Ou ouso superar o medo e discordar e perguntar?


Joguei fora o que era velho
longe da moda pedagógica
e hoje,
dizem para rever posições...

Autoritária?
Espontaneísta?
Democrática?
Me vejo rondando nas três concepções
de uma educação que
ora, não tem segredos
(Eu domino!)
ora, me assusta
no confronto do que ainda não sei.
Abismo...
Abismo de tantos teóricos que ainda não li
(e nem sei se quero, ou terei tempo de ler)
Abismo de tantas práticas que já fiz
e continuo fazendo, repetindo-as ou
transformando-as
na dança das novas apostilas?


Afinal, que educadora sou eu?
O que eu penso?
O que eu faço aqui?
Papel de técnica ou professora,
exerço com autoridade?
Ou fujo?
Tento encontrar soluções? Alternativas?
Ou jogo a culpa em outro?


Compromisso ou obrigação?
Dou pouco porque recebo um salário ridículo?
Com que estou compromissada?
Com a Secretaria?
Com a direção?
Com a criança?
Ou comigo mesma?


Sei que preciso pensar,
ir mais fundo
aprofundando ideias
resgatando a minha fala que eu deixei que roubassem
quando aceitei,
quando engoli,
quando não ousei,
quando não perguntei: Por quê?


Será que também roubo a fala de meu aluno?
quando falo por ele,
quando não leio o seu gesto,
quando não dou espaço para sua fala, seu desenho, seu jogo...
quando não percebo o seu silêncio de medo,
quando demonstro que não entendo o seu desenho,
quando não escuto a sua pergunta: Por quê?


Por quê?

sábado, 17 de julho de 2010

Dicas de auto-maquiagem

Dicas de como se maquiar

A auto-maquiagem é sempre um problema...
Deixa muitas dúvidas, pois nem sempre sabemos como começar, que cor usar nos olhos, a cor do batom, etc.. etc.. etc.
Mas é fazendo que se aprende!
Resolvi tentar, e tentar, e tentar... incansavelmente e agora estou tendo mais "intimidade" com os tais pinceizinhos e as cores! (rsrsrs).
E o tal do delineador de olhos!? Aff... nem pense em tremer, senão o traço vai parar na sombrancelha! (rsrsrs).
Mas é assim mesmo. O que precisamos fazer é tentar, ousar! Devagar vamos ficando melhores!
Encontrei estas dicas e vale a pena compartilhar. Sempre é bom ter uma ajudadinha aqui, outra ali...

Grande abraço!

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DICAS
Preparar a pele para receber a maquiagem é o primeiro passo, sendo essa etapa fundamental, pois inclui limpeza e hidratação da pele. Para que uma maquiagem fique bonita é necessário também que ela esteja na medida certa, sem exageros.

Confira abaixo algumas dicas para você não errar na maquiagem:

Sombra

A maioria das mulheres erram na aplicação da sombra, pois exageram na quantidade. Para o uso de sombra durante o dia basta apenas uma pequena dose de brilho em tons dourados, para quem tem a pele morena, ou rosa se for branca.


Delineador


Deve-se fazer um traço fino contornando tanto a parte superior quanto a parte inferior dos olhos.


Base


O tom da base deve ir de acordo com o tom da sua pele, lembrando que durante o verão, quando a pele está bronzeada não é possível usar o mesmo tom de base que no inverno, quando sua pele naturalmente fica mais pálida.

Algumas mulheres usam bases muito escuras para o rosto, para ter um efeito de pele bronzeada, e acabam se esquecendo que o colo continua branco. Como é incômodo aplicar base no colo , visto que as roupas podem ficar manchadas, é melhor utilizar uma base com uma cor que não se diferencie do seu colo.


Corretivo

O corretivo deve ser usado apenas para cobrir as olheiras. Não devendo ser aplicado em todo o setor embaixo do olho, caso contrário destacará ainda mais as olheiras. O segredo está em cobrir somente a zona sombreada e com pouca quantidade.


Maquiagem e seu contraste com a luz artificial e luz natural

Quando expostos à luz natural e a luz artificial as cores e o brilho ficam muito diferentes, é por isso que a maquiagem para a noite é mais intensa, visto que seu efeito sob as luzes artificiais é diferente.

Blush

Uma boa maneira de aplicar o blush é sorrindo. Sorria e aplique somente sobre a parte pronunciada do seu rosto e nada mais.

Lábios delineados

Algumas mulheres utilizam um lápis mais escuro para contornar os lábios, cometendo um erro, pois, o batom pode sair e permanecer apenas o delineador. O ideal seria que o lápis fosse do mesmo tom do batom.


Máscara

O uso exagerado de máscara nos cílios acaba deixando-os com um aspecto de pesados, muito pretos. Seu olhar deve chamar a atenção sem perder a naturalidade. E os cílios inferiores devem ter ainda menos produto do que a quantidade aplicada nos superiores.

Usando a maquiagem na medida certa vai ser difícil não arrasar.

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ESQUADRILHA DA FUMAÇA - BATATAIS - SP 11 JULHO 2010




No dia 11 de julho de 2010 a Esquadrilha da Fumaça veio à Batatais.

Foi uma apresentação maravilhosa... de arrepiar!
Por isso, gostaria de compartilhar com vocês esse momento...

Vale a pena conferir.



Espero que gostem!

Molduras Para Fotos

Estas molduras são ótimas para fazer montagens com as fotos.
Eu as utilizo muito!
O ideal é que se baixe o programa PHOTOSCAPE e monte as fotos.
Dá certinho!
Abaixo está o site com orientações sobre o programa, o próprio programa para ser baixado e inúmeras molduras.
É um excelente site para quem gosta de fazer montagens.
Guarde nos seus Favoritos!!!


http://arteefotomontagens.com/ajuda.html



E aqui estão alguns modelos de molduras:


































BOM TRABALHO!   =D

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Madalena Freire

Aqui estão alguns trechos importantes da palestra da Madalena Freire, em 2008, sobre a aprendizagem em geral.
Eu anotei, porque parafraseando a autora, "memória é registro".




Madalena Freire

Maria Madalena Costa Freire é filha do educador Paulo Freire. Formada em Pedagogia, dedica-se desde 1981 à formação de educadores com grupos de reflexão e estudo. Sócia-fundadora e docente do Espaço Pedagógico presta assessoria a instituições públicas e particulares.


A pedagoga é autora dos livros Sala de Aula - Que Espaço é Esse? (Papirus, 1986) e A Paixão de Conhecer o Mundo (Paz e Terra, 1982), além de artigos e organizações de publicações, como Instrumentos Medotológicos I e II.

A seguir, os principais tópicos abordados por Madalena Freire :

Sobre o educador – Para Madalena Freire, não há distinção entre educador e professor. Ela diz que “educador é todo aquele que trava e constrói uma situação educativa; educador é aquele que ensina”.

Quando se refere a ensinar, Madalena procura deixar claro que não está se referindo a uma única concepção, como por exemplo, “daquele que tem o conhecimento para transmiti-lo”.

Para ela, todo educador tem uma sala de aula e, portanto, alunos a quem ensinar. Como ele irá ensinar é que o difere de outras concepções de educador.

A pesquisadora diz acreditar que todo educador lida com sua “direcionalidade”, ou seja, necessita indicar a direção da aula e do ensino em classe. “Nenhum educador se safa de ser diretivo, mas isso não quer dizer ser autoritário”, completa.

Por possuir essa direcionalidade, ao assumir a sala de aula, todo educador precisa obrigatoriamente ter um planejamento. Esse planejamento, explica a palestrante, retrata a concepção de ensino do educador e a reação dos alunos. “O termômetro para saber se o planejamento está alienado às características do grupo é a indisciplina.” Para ela, o planejamento retrata a forma como o educador encara o ensino, como ele acredita que se dá a aprendizagem.

Formas de fazer o planejamento:

A educadora apresenta três formas de realizar e apresentar o planejamento:

1) Autoritária – Pautada na idéia de que o conhecimento se dá pela transmissão daquele que sabe mais para o que sabe menos. Neste caso, o planejamento do professor não pode ser questionado, é centralizador e autoritário. Não precisa levar em conta o grupo, mas sim aquilo que se quer que aprendam. É um planejamento centralizado nos desejos e características do professor.

“Dentro dessa concepção, basta um planejamento e, se ele não der certo, a culpa é do aluno, da família ou de qualquer um, menos do professor. Nessa forma do educador atuar, não há espaço para questionamento. Ele dita e a turma copia. É um planejamento para ser seguido e fim.”

2) Processual – Há outra concepção que acredita que a outra pessoa envolvida no processo educativo tem capacidade de pensar e construir sua consciência, seu conhecimento. Muita gente vive alienada de sua criatividade e autoria, distante de seus sonhos e sabedoria. Essa forma de planejar busca o resgate do sujeito e seu comprometimento com a própria aprendizagem.

Nesse caso, o educador entende que o conhecimento não é um só (apenas do professor) e, conseqüentemente, não é possível haver apenas um plano. “O educador está lá para ensinar sem o conteúdo da matéria.”

O problema na aplicação deste conceito, segundo a educadora, foi: “A envergadura da vara, a passagem do oito para o oitenta; com medo de ser taxado de autoritário o educador perde sua intencionalidade, sua responsabilidade, enfim, seu papel de autor do processo.” Este extremo também é questionável, pois, dessa forma, passou-se a valorizar apenas o processo, apenas o produto.”

3) Conquistada – Para Madalena Freire, esta é a mais sensata das maneiras de se elaborar um planejamento de aula. O educador deve construir o conhecimento e coordenar os diferentes saberes. O educando, neste caso, é visto como alguém que já possui conhecimentos anteriores e adquiridos fora da escola.

Esses conhecimentos são valorizados e a educação reconhecida como uma construção que se dá a partir da diferença dos saberes. “Os novos conhecimentos emergem dessa interação. É quando surge algo que não se conhece. Só pode emergir o conhecimento a partir do conflito, da socialização dos saberes. O conhecimento emerge do confronto de diferentes saberes.”

Nessa concepção, afirma a palestrante, o planejamento considera que a matéria prima do educador não é o conteúdo da matéria, mas a pessoa humana com seus conhecimentos.

Em tempos de globalização, diz Madalena, a pessoa humana é banalizada, considerada descartável. As pessoas andam mais próximas da Índia que de sua própria rua. “Não vale a cabeça cheia, mas a cabeça bem feita”, diz.

O conteúdo da matéria é a busca pelo conhecimento. O ensinar não é dar aula, mas construir a aula. Não se trata de ser igual ao aluno, pois o educador sabe mais, domina o conteúdo da matéria. Ele precisa ter esse conhecimento para planejar e intervir na construção do conhecimento.

Nessa concepção, reforça a palestrante, planejar é criar hipóteses porque grupo vive em constante mudança, nunca é o mesmo. Quem manda copiar, “está estagnado como múmia que, de tanto reproduzir, se petrificou”, ela acentua.

A construção do conhecimento tem de ser gestada e parida. O planejamento deve ser uma hipótese que abre possibilidades, até de não acontecer nada. O educador deve trabalhar com pelo menos duas hipóteses para cada situação que irá propor. Precisa estar pronto para seguir um caminho a partir da reação dos alunos, sem ser estático e engessado, mumificado. O grupo representa uma complexidade de conhecimentos. Travar relacionamento com outros saberes é o que constrói uma situação educativa.



Liberdade - Madalena defende a idéia de que todo educador em sua sala de aula é responsável pelo bem comum da turma. “A liberdade não é individual, ela deve ser para todos. Não adianta a liberdade de um atingir os direitos de todos os outros membros da situação educativa. O educador tem de zelar pelo bem comum.”

A construção do conhecimento, explica a palestrante, está relacionada com rigor. Sem disciplina, ela diz, não se concebe a ciência do fazer. “Toda pedagogia tem metodologia.”



Esses conceitos andam aliados ao planejamento e ao registro. “É necessário que haja um planejamento definindo a construção da aula, por onde o professor irá andar. O professor deve ser co-autor dessa construção junto com os estudantes. Isso deve acontecer mesmo no ensino infantil, com crianças de 2, 3 , 4 anos.”


Para a palestrante, o comportamento do aluno é fruto da crise ética da sociedade. “A criança chega à escola sem ter uma ética primária, boa educação, bons modos, sem saber dizer ‘por favor’, ‘obrigado’, ‘com licença’. Os valores estão em falta, foram jogados fora. A escola precisa ser modelo e espaço de ética. Educadores são modelos, então precisam tomar cuidado em como exercitar sua sua autoridade, seu poder.”

Essa falta de postura também atinge os educadores. Madalena ressalta que quando a professora está na escola não pode se portar da mesma forma que em casa. “Ela tem trabalhos e responsabilidade. A antropóloga Hanna Arendt diz que somos modelos de que a vida vale a pena. Outro teórico, o sociólogo francês René Lourau, diz que a ética é planetária, portanto somos todos responsáveis por ela, em qualquer espaço ou situação.”

Testemunho e modelo - O professor, afirma a educadora Madalena Freire, precisa ser um modelo, mas nem sempre sabe exatamente como agir ou qual modelo deve adotar. Com isso surgem diferentes concepções de atuação em sala de aula.

Numa relação autoritária esse poder está centralizado no modelo do educador. Numa concepção espontaneista, explica Madalena, o educador é um autoritário disfarçado, pois, com medo de repetir o modelo anterior, centraliza as decisões não em si, mas no aluno. Isso significa o abandono do acompanhamento. O educador não sabe o que precisa fazer. “Quando o educador tem medo de assumir o modelo para ser inspirador ao invés de ditador, ele cede ao autoritarismo.”

“O espontaneista tem tanto medo do autoritarismo que se transforma em autoritário por abandonar o aluno ao próprio destino.”

A educadora cita o bielo-russo Lev Semenovich Vygotsky (1896-1934) para explicar que o aluno sozinho não aprende, “pois dessa forma só fica na zona de conhecimento real, ou seja, naquilo que ele já sabe, já conhece. A aprendizagem se dá quando é atingida a zona proximal de conhecimento. Para isso o aluno precisa do outro que sabe mais”, explica.

Dessa forma, o grande desafio é o exercício de liberdade com os outros. “A busca é por uma relação libertadora na qual o aluno é modelo, o educador é modelo, o grupo é modelo e todos exercitam poder e autoridade.”

Só que são poderes e autoridades diferentes. Para atingir essa meta, a grande ferramenta é a observação.

Observação – Para Madalena, a observação é a base do trabalho do educador, pois mostra o que há por trás, qual o conteúdo que há em determinada atitude ou movimento, em qual concepção se embasa.

Para ela, a observação tem que ter foco, objetivo. “Tem que haver um ponto para ser olhado, perseguido, pois é um momento de estudo e reflexão sobre a prática. Essa reflexão precisa ser guiada. Só se aprende com o que se faz, quando há sentido e significado na observação da prática. Para isso, o professor precisa estar atento aos erros e acertos que comete na situação de ensino e aprendizagem. Não basta uma observação intuitiva. Ela deve ter foco.”

Foco - O primeiro alvo é o corpo do aluno: como ele se porta, como se manifesta e como recebe o planejamento a ele passado. Essa observação é um momento de reflexão e estudo. “É uma avaliação constante do grupo e da própria prática.” O educador, ensina Madalena, deve ter consciência que o ser humano está em constante mudança. Não deve restringir sua observação ao que sabe e conhece. Precisa estar disposto a buscar, assumir, sua competência pedagógica para ser modelo e construir sua autoridade. A observação é um objeto de estudo que leva a essa competência e que caminha lado a lado com o registro.

“Registro é memória, é história, sem ele vive-se apenas de lembranças, que se esvaem, perdem-se”

Registro – Como a observação em classe é pontual, a educadora destaca a importância do registro como um artifício fundamental para não perdê-la. Para ela a observação caminha junto o registro.

Registro é memória, é história, sem ele vive-se apenas de lembranças, que se esvaem, perdem-se, pois podem ser esquecidas. “Já a memória e a observação, quando registradas , tornam-se patrimônio. Registro é construção, apuramento do pensar reflexivo.” Aqui o coordenador é fundamental, pois é ele quem deve assumir o papel de leitor da prática do professor.

Madalena ressalta que tudo que se repete e não produz mudanças está estereotipado, velho, com falta de conhecimento teórico. “Observação e registro são armas de luta para a construção do educador competente.”

Mudanças – Madalena afirma que os professores são resistentes às mudanças na educação. Mas ela ressalta que não existe aprendizagem que parta do prazer. Resistência é o primeiro movimento da aprendizagem, é o retrato do choque do velho com o novo.

“O ser humano é regido pela sua incompletude. A sensação de falta existencial, a busca por se completar é que impulsiona o desejo, a vontade de fazer algo, de conseguir, de conquistar. Nessa sensação de falta é que vive o sonho.”


Competência – A vida é repleta de problemas com poucos momentos de paz. A vida é um eterno conflito. Ninguém deve ficar aquém da vida, diz Madalena. Todos devem lutar, pois os desejos de vida e morte são passados para o aluno. Dizer para o estudante que ele cresceu é um desejo de vida. Chamá-lo de burro é um desejo de morte. O professor determina o caminho do aluno. “O registro reflexivo é uma arma de luta para a vida. As palavras escritas conceituam o que se pensa e se faz.”

“Cada ser humano – único e diferente – precisa acreditar que possui uma missão. Cada um nasce com uma marca, uma impressão digital. Ela retrata que não existe outro igual, que cada um é único e singular e, por isso, está fadado à diferença. O professor deve se convencer que pode fazer a diferença na hora de ensinar, que pode deixar sua marca como educador e que tem competência para isso.”

Mas o educador necessita possuir energia de transformar e tem de se instrumentalizar para realizar mudanças.

Adquirir competência, diz Madalena Freire, é o foco da formação. Só o próprio educador sabe como está lidando com a sua competência. Ou seja, o professor é o principal responsável por se manter em constante formação e transformação. “Só há mudança com reivindicação, luta, desejo de transformar.”

Acompanhamento - A observação e o registro são armas poderosas de tomada de consciência política e pedagógica dos educadores. Essas ferramentas revelam como anda o ensino e a aprendizagem na sala de aula. “Mas os professores, para saberem como lidar com seus erros e acertos, necessitam de acompanhamento da prática e da teoria.”

Segundo a professora, o desafio e a dificuldade na formação de hoje é fazer com que os professores tenham acompanhamento dentro da escola, alguém que assuma os professores para pensar junto com eles. Alguém que pense diretivamente e que dê voz a eles.

Para ela, todos dentro da escola têm uma classe, um grupo. Diretor, coordenador, assistente pedagógico, têm suas classes, devem assumi-las e ser formadores. A competência do ensinar dentro da escola é de todos. Os horários de estudo, a hora-atividade têm que ser assumidos pelo educador e também por aquele que o forma, com o rigor da disciplina.

“Esses profissionais em cargos de direção precisam assumir que também possuem alunos sob sua responsabilidade. É um grupo diferente, maior, daquele do professor, pois têm 350, 400 alunos para cuidar.”

O professor, continua Madalena, conta com dois grupos: de alunos e de pais. Nenhum professor e nenhuma escola vivem na comunidade sem a comunicação com os pais. Deve-se convencê-los a participar do processo educacional dos filhos, mas convencer no sentido estrito do significado da palavra convencer que quer dizer ‘vencer junto com eles’.

Reuniões - Nas reuniões entre coordenadores, assistentes, diretores e professores há alguns movimentos fundamentais, destaca Madalena Freire:

- Os professores têm que se assumir que são profissionais, que atuam em um espaço público de formação e ética.

- Deve haver a exposição de cada professor sobre suas aulas da semana. Uma exposição clara resumida e contundente, com um olhar realmente reflexivo sobre os fatos que relevantes que ocorreram.

- O professor deve estar disposto a problematizar as questões que merecem atenção, evitando o pacto da mediocridade, da exposição descritiva dos acontecimentos sem qualquer reflexão sobre eles. Só é possível refletir, escrevendo. A reflexão, assim como a observação, pede foco e crivo.

- É preciso ficar claro que aprender não é gostoso. Há resistência. O professor nesse conflito entre novas e antigas idéias, precisa se posicionar, discordar, dizer o que pensa. O educador tem de assumir o confronto para convencer.

O conflito reflexivo deve estar centrado:

• No conteúdo;

• Na aprendizagem do grupo e de seus indivíduos;

• No planejamento das atividades – adequação e inadequação;

• Na avaliação do ato de ensinar, determinar quais situações foram ou não aproveitáveis. Deve haver autocrítica.

• Nas críticas pessoais (qual questão que se coloca no seu ensinar).

• Nas conquistas.


Reflexão – Ainda sobre as reuniões realizadas entre os profissionais da escola, a palestrante falou sobre a importância dos professores refletirem sobre a própria prática. “Esse é um processo de construção, aprimoramento, do estudo, do pensar.”

Para Madalena Freire, o professor deve assumir a exposição da sua reflexão diante dos colegas. “Tudo que o professor percebe como problema, que não consegue resolver, é na verdade falta de luz teórica.”



É fundamental, portanto, que o grupo de professores, diretores, coordenadores e assistentes pedagógicos realizem estudo teórico das falhas identificadas na prática. Esse é o foco da observação e do registro; dar subsídio para que os profissionais busquem soluções teóricas para seus desafios. “A observação e o registro são armas na luta pela construção do educador competente.”

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"Nós costumamos dizer que 'damos aula' e as palavras não são à toa. O professor não dá aula. Ele reproduz conhecimento". Conhecimento que, segundo Madalena, não se aprende só no conteúdo das matérias: "A matéria-prima do educador não é o conhecimento, mas a pessoa humana que conhece."


Não deve ser muito fácil ser filha de Paulo Freire e continuar na profissão de quem foi um dos educadores mais importantes do Brasil. Mas ela mostrou que, além de pai, o pedagogo foi um grande mestre: "só se aprende em comunhão com o outro. O educador é aquele que sabe mais porque é o que tem mais experiência. Mas saber mais não é saber tudo", explica.

Difícil é não se emocionar com as palavras de Madalena. Mais ainda, com seu jeito de falar: gritado, grosso, forte. Em seguida, calmo, baixinho, como se desse um tempo para digerirmos o que era dito. E algumas coisas não são tão simples de digerir: "às vezes, o professor não concorda com medidas adotadas pela escola, mas fica quieto. Escuta tudo o que é dito na reunião e quando sai de lá futrica, fofoca, xinga, fala mal, mas não se assume. É preciso assumir-se. Só ele pode fazer a sua diferença."

Para ela, no sistema educacional brasileiro não existe nenhuma vítima. Nem professor, nem coordenador, nem diretor de ensino. "Tudo é escolha, opção", explica. "Cada um deve perguntar o que quer da vida profissional e no que realmente acredita". E, a partir da resposta, trabalhar por isso.

"Assumir-se, então, significa estar comprometido com sua causa, com o que acredita", conta Madalena. Ao levantar seu dedo indicador, ela começou um jogo de palavras: "nossa impressão digital mostra que somos pessoa única, portanto, fadados à inclusão dos diferentes. Só somos nós mesmos porque nos diferenciamos dos outros. Cada um tem que assumir a sua marca e acredito que as impressões digitais significam que cada um de nós também temos nossas missões, não no sentido religioso da palavra. Missão. A sua missão. Assumissão. Assuma-se". Isso, dito aos berros, pareceu ecoar na razão e na alma dos que estavam presentes.

Duas ou três vezes, Madalena perguntou para a platéia se podia continuar com o tema da aula. Ninguém ousou discordar, mas ela se explicou: "Para cada momento, é preciso fazer mais de um planejamento. Um é pouco, dois é bom, mas três é melhor ainda. É quem escuta que deve dar a direção de cada aula, porque é para ele que a aula deve fazer sentido". E, como fazia muito sentido tudo o que dizia, o público pediu para ela seguir pelo caminho que tinha tomado e ela continuou.


"Nascemos de duas pessoas e por isso já somos geneticamente sociáveis. Dois já é grupo e nunca vamos existir fora de um. E nascemos de dois que se amaram". Mas a criança não pode ter nascido em um descuido? "Ama-se como pode e como se sabe", responde Madalena. O exemplo que a pedagoga dá tem a ver com o processo de aprendizagem. "A mola desse processo é a afetividade. Só se ensina pelo amor ou pelo ódio, nunca pela indiferença."

Para ela, portanto, um professor nunca pode ser indiferente a seu aluno. É preciso, no mínimo, chamá-lo pelo nome e mostrar que ele existe. Olhar para ele. Prestar atenção nele. "O professor deve reparar no seu aluno. Em seu corpo. Se não tivéssemos um corpo, não haveria a visibilidade da existência. O corpo mostra, retrata a aprendizagem. O corpo é a geografia de nossa história. Olhe o corpo de nossos alunos. Muitos deles corcundas, mal tratados, mal educados. O corpo não mente, minha gente. Temos de observar nossos alunos interpretando, lendo, dando sentido a seus corpos que mostram os conflitos da aprendizagem."

A pedagoga defendeu duas questões no ensinar em sala de aula: a rotina e a tarefa. Segundo Madalena, a rotina é a construção do tempo da aula e "o tempo não caiu do céu. Não é uma dádiva. Ele é construído. É assumido". E a tarefa é fundamental porque "o professor só pode ensinar mediado pela tarefa".

Mas, além do espaço físico da sala, é necessário ter mais duas vontades dentro de si: a resistência e a agressividade. "Quando não aceitamos algo, devemos resistir e não falo de uma resistência omissa. Não se decreta o novo. Se opta pelo novo, quando o velho já não serve mais. Aprender é mudar. Se os alunos estão mudando é porque estão aprendendo", comenta Madalena.

Nesse sentido, a agressividade é importante porque, segundo a pedagoga, "é preciso ter raiva para mudar. É essa raiva saudável que nos empurra para frente. Raiva de mim. Raiva da mesmice que estou. Preciso de agressividade para construir uma rebeldia que calça a autonomia. Ninguém opta de graça. Tem preço. Agressividade não assumida transforma-se em ódio ou em revolta, que não é igual à rebeldia."

Denunciar o indigno. Comprometer-se. Assumir-se. Rebelar-se. Mudar. Aprender com o outro. Palavras e lições de uma aula de Madalena Freire.



Mais uma lembrança para o Dia das Mães...

Outra lembrança que conta com o auxílio das TICs (Tecnologias de Informçaõ e Comunicação) é a montagem de um CD com fotos das mamães aparecendo como slides.
Basta que a professora peça as fotos das mamães com os filhos, escolha em conjunto uma música de fundo e monte a apresentação.
Poderá ser usado o Power Point ou o Movie Maker.
O mais importante é usar a criatividade...
Depois de tudo pronto, pode-se colocar a apresentação num telão, pelo Data Show e apresentar às mamães.
É muito bacana ver o olhar das mamães procurando a própria imagem e se emocionando!
Pode-se gravar um CD com as fotos dodia da apresentação dedicada ás mamães na escola, juntamente com a apresentação do Movie Maker.
Todas irão adorar!
Dá trabalho, mas VALE A PENA!
Eu também fiz este ano com minha turminha e contei com a ajuda do meu maridão. Juntos, somos mais fortes!

Lembrança para o Dia das Mães

Várias lembranças são especiais para as mamães.
Entretanto, na era das novas tecnologias, nada melhor que usar os recursos que o computador nos oferece.
Como por exemplo, podemos elaborar um CD com músicas escolhidas pelas mamães dos alunos da sala.
Já pensou que bacana?
Na capa, podemos tirar uma foto da criança e colocar numa moldura linda.
Não fica caro e literalmente, fica com a carinha da mamãe e do seu filhote!
Eu fiz com a minha turminha deste ano...
Exemplo da capinha do CD:
Moldura 1: Tatiana, minha aluninha do 5º Ano.


Moldura 2: Beatriz, minha aluninha do 5º Ano.


Agora é só escolher a moldura mais bonita.
O rostinho das crianças vai finalizar com o que há de mais belo...